PORTO - PORTUGAL

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sexta-feira, 25 de março de 2011

PARIS


Conhecida como cidade luz, Paris é simplesmente apaixonante.
Imagine o destino lhe conceder a árdua tarefa de definir apenas com uma palavra a respeito desta cidade.

Paris não se descreve, apenas senti-se!
Suas ruas parecem tocar a cada pessoa, como que o estranho, lhe fosse conhecido.
Assim foi a primeira impressão. Tão distante e tão presente.
Como definir esta cidade?
                                                  ALMA.

Paris o centro da humanidade, o centro cultural do homem, o centro da diversidade racial, onde diversas raças convivem, mesmo que sobre as diferenças as vezes não tão bem quistos.
Ela abraça o mundo em sua miscelânea de línguas, culturas, crenças, todas reunidas sobre o mesmo solo, o chão da alma da humanidade.

Os seus museus que contam não só sua história, mas, que reúnem séculos e séculos de ostentação, monumentos, pinturas, esculturas, se Atenas ensina a Política e filosofia, Paris ensina humanidade. Porque reúne tudo o que há para ser visto em um só lugar. 

Dela nascem boa parte da cultura contemporânea e nela residem  boa parte da história de nossa humanidade.
Na alma de Paris residem os nossos anseios, ao andar nos jardins do palácio Royal, com a perspectiva de sair em frente a Champs Élysées ao passar rente o obelisco de Luxor, parte da grandeza do antigo Egito e seus 3300 anos.

Indaga-se de onde saiu tanta riqueza cultural, é impossível não questionar a própria existência face a tantos feitos e realizações do homem.
   




Incrédulo e cético, este que lhes escreve leitor, nada tinha a olhar, apenas mais uma cidade, pensava o cético.
O olhar d'alma.
 Na verdade, era a cidade, a alma de tudo que há de bom e ruim, representadas no cotidiano e na história de paris.

O que representa a Alma, tudo o que há de ver, ser, sentir, fazer, o homem.
Se a alma é a essência do homem, Paris é a do mundo!  

Assim como o homem e a alma estão interligados, Paris e o Mundo estão. O mundo onde a raça humana existe e Paris o centro do mundo. 

O charme de paris não se encontra em suas luzes, antes, no amanhecer da luz que sua cultura exala a cada segundo, minutos e horas ao caminhar pela cidade Alma. 





 O rio Sena testemunha de grandes fatos históricos.   

A cidade, resiste a crises e A Grande Guerra, onde até os loucos admiram a sua importância e o dever de preserva-la, berço da humanidade.





O maior museu, morada do Imperador, um dia inteiro ainda é pouco para conseguir ver boa parte da história.

Quer pela força, por agrado, ou pela permuta, as pinturas falam, as esculturas andam, as tumbas nem tão mórbidas, questionam. 
Como?
O museu é uma breve pincelada de nossa humanidade! Nossos pecados e virtudes se encontram ali.



Ao fundo o membro metálico, símbolo da cidade, imponente erguido inicialmente apenas para um breve apreciação, sabiamente, optou-se pela permanência da existência de monumento que foi criado nos ares da cultura.

Ver Paris é apreciar um pouco do espelho de tudo aquilo que humanidade já criou de bom. As virtudes, anseios, desejos, todos os caminhos do intelecto levam a cidade.
Levam a  ALMA,  Paris.

Textos e foto.Marcelo Guanaes