PORTO - PORTUGAL

PORTO - PORTUGAL
porto

sábado, 21 de maio de 2011

PORTO - PORTUGAL

 PORTO - cidade linda, transporte mais fácil de ser utilizado é o ônibus. metros são abertos tem que retirar cartão nas máquinas e passar na chancela.



comer próximo ao rio é básico, do lado esquerdo estão os restaurantes, que na outra margem vê-se as casas das maiores produtoras de vinho do porto.
a Francesinha é prato típico da região que você só encontra em porto, barato e prático. lógico que acompanhado com um copo de vinho do porto é o casamento perfeito.








Por fim nas casas de vinho é possível experimentar  e até passar por um curso rápido sob a história de cada vinicula e produtora de vinha em horários previamente agendados.

sexta-feira, 25 de março de 2011

PARIS


Conhecida como cidade luz, Paris é simplesmente apaixonante.
Imagine o destino lhe conceder a árdua tarefa de definir apenas com uma palavra a respeito desta cidade.

Paris não se descreve, apenas senti-se!
Suas ruas parecem tocar a cada pessoa, como que o estranho, lhe fosse conhecido.
Assim foi a primeira impressão. Tão distante e tão presente.
Como definir esta cidade?
                                                  ALMA.

Paris o centro da humanidade, o centro cultural do homem, o centro da diversidade racial, onde diversas raças convivem, mesmo que sobre as diferenças as vezes não tão bem quistos.
Ela abraça o mundo em sua miscelânea de línguas, culturas, crenças, todas reunidas sobre o mesmo solo, o chão da alma da humanidade.

Os seus museus que contam não só sua história, mas, que reúnem séculos e séculos de ostentação, monumentos, pinturas, esculturas, se Atenas ensina a Política e filosofia, Paris ensina humanidade. Porque reúne tudo o que há para ser visto em um só lugar. 

Dela nascem boa parte da cultura contemporânea e nela residem  boa parte da história de nossa humanidade.
Na alma de Paris residem os nossos anseios, ao andar nos jardins do palácio Royal, com a perspectiva de sair em frente a Champs Élysées ao passar rente o obelisco de Luxor, parte da grandeza do antigo Egito e seus 3300 anos.

Indaga-se de onde saiu tanta riqueza cultural, é impossível não questionar a própria existência face a tantos feitos e realizações do homem.
   




Incrédulo e cético, este que lhes escreve leitor, nada tinha a olhar, apenas mais uma cidade, pensava o cético.
O olhar d'alma.
 Na verdade, era a cidade, a alma de tudo que há de bom e ruim, representadas no cotidiano e na história de paris.

O que representa a Alma, tudo o que há de ver, ser, sentir, fazer, o homem.
Se a alma é a essência do homem, Paris é a do mundo!  

Assim como o homem e a alma estão interligados, Paris e o Mundo estão. O mundo onde a raça humana existe e Paris o centro do mundo. 

O charme de paris não se encontra em suas luzes, antes, no amanhecer da luz que sua cultura exala a cada segundo, minutos e horas ao caminhar pela cidade Alma. 





 O rio Sena testemunha de grandes fatos históricos.   

A cidade, resiste a crises e A Grande Guerra, onde até os loucos admiram a sua importância e o dever de preserva-la, berço da humanidade.





O maior museu, morada do Imperador, um dia inteiro ainda é pouco para conseguir ver boa parte da história.

Quer pela força, por agrado, ou pela permuta, as pinturas falam, as esculturas andam, as tumbas nem tão mórbidas, questionam. 
Como?
O museu é uma breve pincelada de nossa humanidade! Nossos pecados e virtudes se encontram ali.



Ao fundo o membro metálico, símbolo da cidade, imponente erguido inicialmente apenas para um breve apreciação, sabiamente, optou-se pela permanência da existência de monumento que foi criado nos ares da cultura.

Ver Paris é apreciar um pouco do espelho de tudo aquilo que humanidade já criou de bom. As virtudes, anseios, desejos, todos os caminhos do intelecto levam a cidade.
Levam a  ALMA,  Paris.

Textos e foto.Marcelo Guanaes

terça-feira, 15 de março de 2011

VIAJAR COM PACOTE OU POR CONTA

Toda viagem gera expectativas, algumas boas surpresas, outras decepções, viagem é oportunidade de crescimento, pessoal, cultural, espiritual e principalmente conhecimento próprio. 
A cada canto que se visita uma nova cultura, novas pessoas, novas idéias e experiências.
Há aqueles que acreditam, a nosso ver de forma errônea, que viajar sai caro, ou muito trabalhoso. 


Vamos mostrar alguns pontos importantes. A serem considerados para aqueles que querem viajar por conta ou por pacote.

1º Se informe.
Procure saber tudo a respeito do lugar, pontos turísticos, costumes, história, e principalmente tempo ideal para aproveitar o máximo.
Informação não significa conhecimento, informação significa preparação para obter o conhecimento, que na prática será a vivencia adquirida na viagem.


2º Planeje –
Como tudo na vida, planejar, não significa êxito, sucesso, contudo, diminui a margem para erros e decepções.
Marcar uma data visando a viagem é prudência, esteja atento ao tempo previsto, aos preços nas datas de alta e baixa temporada, visto que variam cerca de 30% a 60% dependendo do lugar.

3º Viaje na baixa estação.
Se você é adepto ao baixo custo com máximo beneficio, vá na baixa estação.(vide dicas) Normalmente há informações de quando é baixa e alta estação no lugar em que se pretende ir.

4º Finanças
O ideal ao viajar, havendo planejamento, é certificar-se do custo.
Quando sabe-se que o custo é alto, efetuar reservas e paga-las com antecedências ou em caso de pacote comprar bem antecipado.
Ex. No caso de Viagem para destinos distantes como Europa, recomendamos um planejamento antecipado de no mínimo 6 meses, ao chegar a data, verá que o custo em relação de sua compra antecipada é 30 a 50% menor.

Outro ponto favorável, evita desequilíbrio nas contas familiares e principalmente o estresse de não poder curtir e aproveitar ao máximo o que o lugar tem de oferecer por não ter idéia do custo.

PACOTE X VIAGEM POR CONTA

Vantagens pacote- terá um guia que conhece o local, o planejamento se dá só na forma da relação com a agencia contratada. recomendado para pessoas que tem receio em relação a segurança, ou, que não querem ter nenhuma forma de trabalho.

Desvantagem do pacote - normalmente os passeios tem horário inicial e final, você que tem de se adaptar ao tempo de usufruir o local e a paisagem, pode ser demorado ou rápido demais.
Dificilmente agrada a todos que estão passeando, visto que cada um tem uma visão diferente de ver a mesma coisa. O preço sai de 40 a 70% mais caro do que viajar por conta, a comodidade tem seu preço. Familias grandes em pacotes dão mais trabalho, por que como dissemos cada um tem seu "timer" .


Vantagens de viajar por conta - Usufruir dos locais e paisagens e pontos turísticos no seu tempo e de sua forma, o preço sai bem mais em conta. não há a pressão por adquirir  produtos ou serviços que você não queira. Recomendado para aqueles que querem usufruir o máximo do lugar e de determinados pontos turísticos.

Desvantagem de viajar por conta - Tem que haver planejamento, disciplina, se informar a respeito do local antes, em suma, haverá mais trabalho, que será revertido em economia.


Lembrando a viagem tem de ser um momento de descontração e oportunidade de aprendizagem e renovação.

Viajou, retornou preocupado com contas, revoltado ou decepcionado por não ter atendido suas expectativas, podemos dizer no mínimo que houve em algum momento falha no planejamento ou objetivo na escolha do lugar a que se pretende ir.
Ou seja, não foi uma boa viagem.

Não há regras ou segredos que desvendem a felicidade que se encontram ao viajar, só há a certeza de que certos momentos se tornaram inesquecíveis e se ficar aquele gosto na lembrança de que quero de novo. É porque foi uma ótima viajem!

Claro que há certas coisas que nenhum turista do mundo tem domínio, como desastres naturais, revoluções ou crises locais que independem do controle pessoal.

De qualquer forma, poderá haver alegrias e tristezas tanto por um meio ou por outro, você é quem decidi qual a melhor maneira de viajar.

Viajar não é regalia, é acréscimo ao seu conhecimento e a sua qualidade de vida!

Autor - Texto e Fotos - Marcelo Guanaes

PRÓXIMA POSTAGEM - BELÉM - PORTUGAL

domingo, 13 de março de 2011

Mosteiro dos Jeronimos - Lisboa -PORTUGAL

O REI Dom Manuel I em memória e devoção a Nossa senhora. Decidiu fundar em 1496, o Mosteiro de Santa Maria de Belém, junto a rio Tejo. Inspirador para os poetas, sepulcro de reis, é fácil entender o porquê de tamanha admiração. 

A praça em frente ao mosteiro é outro espetáculo à parte, um brinde a ser considerado durante a visita.

Os detalhes da arquitetura impressionam, séculos de história, a testemunhar os grande acontecimentos às margens do rio tejo. 
A riqueza dos detalhes em suas estruturas, fascina os visitantes. No ar a mistura da espiritualidade que envolvem o local junto com a história. 

 A luz sobre a estrutura é um espetáculo á parte. Sente-se a grandeza da criatividade do homem nos detalhes.


No mais recomendamos esse passeio imperdível quando estiver em Lisboa.

quarta-feira, 9 de março de 2011

CONVITE INESPERADO

                                        CONVITE INESPERADO.
                                      (versão reduzida pro blog)
     O corpo estava desgastado do dia anterior, mal sabia ele o que o esperava. O inesperado.
 A rotina estava prestes a ser quebrada, ao abrir a porta ele caminha como de costume para pegar o jornal rente á sua porta sob o tapete de boas vindas, da mesma forma de sempre, o jornal, persiste em vender a maldade do cotidiano de nossa humanidade, as mesmas noticiais, nada de novo.
 Marido que mata a mulher, uma nova doença, epidemias, um novo tributo.

A calçada refletia o que havia no seu coração, um limbo escuro de bolor e umidade nas laterais do caminho á rua, dor , sofrimento e tristeza e que estavam em seu coração.

     Cada passo dado, um ciclo contínuo e perpétuo, de repente o “dèjá vu” se exauri, ele para no meio do caminho, vira a sua face para a esquerda de seu ombro e nota aquela roseira que há muito tempo não brota.
          A roseira seca, cerca de 8 a 12 talos desuniformes, com um em sua direita, o quarto talo com um pequeno botão, curvado em sua direção, quase que como lhe pedindo uma reverencia, num mega esforço de tentar se levantar para direção ao sol.
Ele sorri, pois vê ali um pequeno botão de esperança que traz para aquele dia um novo alvorecer, mudanças. Pensa ele de forma incrédula.

      Continua a andar e após pegar seu jornal, percebe em sua caixa de correio um cartão, cinza de papel poroso, nota ao canto esquerdo um respingo de café. Pensa ele, o que mais seria?  A mancha inconfundível marrom escura.
          Já em suas mãos calejadas, leva o envelope devagar rente ao seu nariz, e em um respiro direto e curto, confirma seu pensamento, é café.

A humanidade se apresenta na forma da curiosidade e ao mesmo tempo, receosa, quem enviaria uma carta além dos credores e cobradores de dívidas?
Vira o envelope para o outro lado para calar a pergunta de sua mente, remetente.
“Comissão de formatura 1992.”
Pensou encucado e ao mesmo tempo entusiasmado, porque não enviaram um e-mail, ou sms?
Algo realmente diferente, a carta, não era apenas um convite, era algo mais amplo, um gosto de nostalgia.
...

      Após ler o convite, a alegria a ansiedade aquece seu coração, contente por saber que está vivo. Quanto poder teve aquele convite !  No entanto, algo lhe estava atormentando á mente.
      Rever seus amigos, contar seus pequenos sucessos e grandes fracassos, falar de possíveis desencontros.
A expectativa assume a postura de ácido em sua mente, correndo pouco a pouco, na perspectiva de parar só no grande encontro. Sua juventude, descobrimento, todas as sensações de sua outrora juventude reflorescem, assim, como aquele curvo botão que tenta olhar ao sol.
          Agora ele era o botão, o convite o sol!

   ...

O calafrio arranha seu estômago, suas pálpebras estão seca, qual o melhor perfume?
Perguntas aparentemente simples se tornam tão complexas.

Agora entendo as mulheres!
Pensa de forma irônica no fundo de seus pensamentos.
O homem agora já não tão homem, cede lugar para o garoto do colegial rejuvenescido, presente novamente.

A paixão, medo tão próprio do adolescente adulto.

       Após todo o ritual de preparação chega a hora. A maçaneta da porta parece estar fundida, a sua mão tremula não consegue virar. Nem tanto pela força, mais pelo medo que a mente lhe causa.

       A lembrança lhe vêm à tona, Cintia estará lá ? Uma doce e meiga amiga, se depende-se dele nem tão amiga e mais deusa de seu ser. A sua Afrodite. Doce tâmara de seu recôndito objeto de desejo.

          A calçada já lavada, o bolor e a umidade dão lugar a um branco pálido desbotado pelo tempo. Ele lembra e vira sua cabeça para a roseira, o botão já retumbante com suas pétalas abertas, seu vermelho vivo, forte e aveludado, já não está curvo. O sol e sua direção foram alcançados.
          A roseira está viva, e o botão não está mais sozinho, seria este um sinal, rever os companheiros, amigos e amigas, suas deusas.
...      
      A o vencer seus monstros internos, chega na Escola.
O muro de tantas confidências está diferente, todo grafitado, disseram-lhe que foi concedida permissão. Contudo, ele não consegue entender, será que isso é arte ? Indaga-se!

      Pouco a pouco vê que os tempos são outros, e ele também. Quando já estava rente ao portão, algo de inesperado acontece. As suas pernas travam, uma dor enorme em sua espinha sob por meio de seu braço esquerdo, sua vista fica enegrecida, o gigante dobra os joelhos, estatelando o corpo como que tivesse ocorrido uma implosão.
Batendo a cabeça na guia, seu crânio já não contém as lembranças nem memórias ou ansiedades.

       Todos reunidos em volta do seu corpo, gélido, morto!

Falam de suas ações, de suas qualidades como se o homem fosse perfeito em toda a sua vida. Por mais crápula que tenha sido. Muitos sem mesmo conhece-lo, as piadas são contadas em meio a murmúrios, talvez para não lembrar que o mal inesperado sobrevém a todos ali.

       O botão de sua roseira, se tornou uma flor, no dia de seu enterro, as pétalas não demonstravam mais o mesmo rigor, pouco ao pouco, as pétalas voltaram a cair, a sua roseira voltou para o estado inicial. Inerte, só restaram os talos.
                                                                   Autor Marcelo Guanaes